30 dezembro 2007

POEMA DE ANO NOVO (SEM TíTULO)

esse cisne vai para quem amou
esse corpo dançondula para quem amou
esse verso escorrega no papel para quem amou
esse ano....vai para quem amo



Sidnei Schneider, 03-01-1992

16 dezembro 2007

LANÇAMENTO DO 23º JORNAL VAIA

Cobertura Marcelo Spalding, portal Artistas Gaúchos:


FestiVaia reúne músicos, atores e escritores em sarau animado

Sidnei Schneider dirigindo-se ao palco do Sarau

Vaias para o Ricardo Silvestrin pelo prêmio Açorianos de Literatura! Buuuuuuuuuuu.

Assim foi a saudação dos músicos, atores e escritores que estiveram no 3x4 nesse sábado para o FestiVaia. E não era um ato de desagravo ao poeta e músico, apenas a forma original e descontraída de saudar aqueles que ocuparam o microfone do pseudopalco.

Por lá passaram escritores como Alexandre Britto, Sidnei Schneider, Ítalo Ogliari, Mary Farias, os multis Leandro Dóro, Bier, Ricardo Silvestrin, além de músicos e atores que circulavam pelo ambiente e nos brindaram com alguma canja. Na ocasião ainda foi distribuída edição especial do jornal VAIA sobre poesia, a 23ª do periódico.

O resultado foi uma noite de muita poesia, alguma prosa, bastante bebida e alguma música. Que saraus como esse se mantenham na ainda tímida noite porto-alegrense e conquistem novos espaços que não a inevitável João Alfredo.

Clique aqui para ver fotos do evento

Fotos de Isabel Bonorino e Marcelo Spalding.

15-12-2007

08 dezembro 2007

FESTIVAIA-15/DEZ/07-POESIA E MÚSICA

Estarei dizendo poemas nesse encontro, todos convidados.
Para ampliar o cartaz e ver quem mais participa,
clique sobre a imagem. Até lá!

04 dezembro 2007

LAU SIQUEIRA - TEXTO SENTIDO

Poeta gaúcho nascido em Jaguarão, Lau Siqueira acaba de lançar Texto Sentido, seu quarto livro de poemas, em João Pessoa-PB, cidade à qual se integrou há vários anos, sendo hoje diretor da Fundação Cultural do município. Estou para receber um exemplar, mas não me contive. Matei a curiosidade via internet com o poema abaixo, e acrescentei outros dois antes publicados. Espiem só:

DEBANDADA

nada do meu amor restou
nem as águas do mar morto
nem o vinho em qualquer
porto

nada do meu amor restou
além dos cacos de espelho
e um eu que é outro


Texto Sentido, 2007


1965

rabisquei
poemas
e insultos
nos muros
quem dera

meus olhos
de menino

tão verdes
tão puros

nas mãos
fechadas

butiás maduros


BARULHO

palavra
por palavra
minha úlcera
de verbos
tece aos poucos
a membrana
do silêncio


Lau Siqueira



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